Estou prolongando a minha ida até a academia fazer a inscrição. Nem precisava ter feito uma cadeira mal feita de psicologia pra saber que se trata de falta de vontade. Não é que eu não goste de fazer exercícios, ginástica etc - eu gosto. O meu problema é o clima de academia. Tenho vontade de me esconder embaixo da cama só em pensar nas várias patricinhas saradinhas e marombeiros existentes(cujo destino deveria ser um buraco bem fundo). O fato da minha pancinha seria o menos grave. O problema é a convivência com os outros seres humanos (ainda que pareçam outra coisa) e a música ensurdecedora. Meu sonho é uma academia sem música. Silncio absoluto. Maldito demente que inventou essa história de música alta e malditas criaturas que aceitaram. No ônibus, uma vez, num trajeto Poa-Farroupilha conheci um cara que me afirmou a exstência de uma assim, bem silenciosinha. Sim, no Moinhos. Deixa pra lá.
A natação vai me tomar mais tempo e é mais cara. Não ando com tanta grana assim pra gastar e menos ainda com tempo pra esbanjar. Então, decidi que preciso superar esse pavor de academia e tentar. Como estou fazendo com assessoria de imprensa. Nem que seja pra dizer "Deus me livre, nunca mais". Ia fazer isso no sábado; fechava cedo e eu tenho inglês. Tentei hoje. Mas o fato de não poder pegar um livro na Ufrgs por estar em débito na quantia de milionário um real e de a porcaria do livro ter sumido - acrescido ao fato de que amanã vai ter paralisação dos funcionários de lá - tirou minha vontade.
Mas eu nem iria começar quarta mesmo. Tem debate sobre segurança pública na PF Gastal com o Luiz Eduardo Soares, e eu até mataria aula por isso. Vou levar meu Elite da Tropa, quero um autógrafo. Não costumo ser tiete, mas do Luiz Eduardo Soares eu quero um autógrafo. Quem sabe, um dia, não viro aluna dele no Rio? Depois de um dia como esse, preciso sonhar.
O fato é que de semana que vem não passa - digo isso há dois anos. Mas vou tentar cumprir minha meta e passar por cima. Tentar perder o preconceito e deixar de achar que todo freqüentador de academia é um fútil enrustido.
Em outras palavras: vai ser uma evolução do meu espírito. Tem que se agarrar em alguma coisa mesmo.
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