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5.1.16

idas e vindas na Pauliceia

Hoje dei uma caminhada ao redor do Masp e me dei conta que já faz NOVE anos que pisei em São Paulo pela primeira vez. Entre idas e vindas já contabilizo quase seis anos na cidade.
E o Masp era algo que eu sempre via pela TV e pelas fotos, parecia tãããão distante. E até hoje me encanta saber que mesmo meio caipirona e desajeitada eu consigo viver sozinha em uma cidade tão grande.
É bom lembrar de tudo isso pra eu mesma lembrar que está tudo dando certo, embora não pareça e às vezes dê vontade de jogar tudo pro alto.

17.12.13

primeiras despedidas

Pinterest

Quinze caixinhas. Esse foi o saldo de coisas/tralhas/materiais acumulados em cerca de cinco anos e sete meses de vida paulistana. Hoje a mudança partiu para Farroupilha, oficializando a despedida A próxima e última etapa será sábado. Até lá, continuarei batendo perna - um modo que encontrei para afagar a cidade, que é tão grande e não cabe no meu abraço.

2.9.10

loucura hereditária

Uma inevitável segunda postagem. Se eu carrego algum tipo de loucura, deve ser hereditária. Quanto mais eu descrevia para minha mãe ao telefone os riscos que passei na Colômbia, mais ela se empolgava. Meu pai, idem, atrás dela.

Falei que hoje houve um confronto das Farc com a polícia, deixando vários mortos na exata estrada onde passei há duas semanas. Falei que vi armas durante todo o tempo, que meu ônibus foi revistado pela polícia e que os ônibus costumam sair em comitivas por questões de segurança. Que as pessoas morrem mesmo. Que é uma guerra e pronto.

Até que a mãe lançou a máxima: "E tu não foi pra qualquer país, como se diz, Argentina, né", fazendo um claro pouco caso de quem faz turismo pelo mundo. Ao contrário de sua filhinha, que foi trabalhar, estará ela dizendo amanhã para seus conhecidos e até desconhecidos de Farroupilha.

Minha família não existe. Por isso eu sou o que sou e eu amo tanto todos eles.

29.7.10

a volta

Ser e ao mesmo tempo não ser de um lugar. Parece confuso - e realmente é, pelo menos na minha cabeça às vezes. Enquanto isso, vou clicando e percebendo como é bom fazer as pazes com um lar que, no fim, vive dentro da gente.

Em cima, o centrinho da cidade; embaixo, o entardecer visto de casa numa quarta-feira.

3.4.10

novo morador


Motivo a mais pro coração ficar apertado ao deixar Farrópis e seguir pra São Paulo...

3.9.09

retrô ou quase cult

Na semana passada me senti retrô ou quase cult. Na quinta-feira, fui até a Santa Ifigênia, rua de São Paulo famosa por aparelhos eletrônicos de todos os tipos e procedências, comprar fitas cassete para meu pai, viciado em gravar músicas e principalmente jogos e gols do Grêmio que ele ouve pelo radinho.

Verdade que meu pai não tem computador em casa, não sabe mexer na internet, isso certamente pesa no seu hábito. Mas ele gosta, percebo, de manusear as fitas, rebobinar, levar para lá e para cá, o antônimo da impessoalidade dos bytes. Nem todas as pessoas precisam ser fissuradas por tecnologia. Eu gosto de um saudosismo, não tem jeito, e deve ser por isso que sinto simpatia por essa mania dele.

Agora morando em uma cidade tão “moderna”, “vapt-vupt” como Sâo Paulo, talvez encaro até romanticamente o apego do meu pai a suas fitinhas, quase uma ode à simplicidade. É como se houvesse pelo menos uma pessoa, no mundo, feliz com o que tem nas mãos, sem aquela busca cansativa por algo que nem sabe o que é mas que imagina ser sempre melhor.

Divagações à parte, auxiliadas pela expectativa da minha viagem a Farroupilha amanhã, estou feliz por ainda ter encontrado algumas K7 para ele. E anuncio que nem me importo mais com as caras de espanto quando conto que há gente que segue fiel das ditas fitinhas.

4.2.09

a colônia não me abandona

Quanto mais tento me basear em probabilidades mais elas me abandonam. Em todo o tempo que morei no interior, em Farroupilha, nunca fui picada por uma abelha. E olha que tem muito mato perto da minha casa, com todo inseto imaginável. Aí eu vou ser picada no braço dentro de um apartamento a dez minutos da Praça da Sé, em São Paulo, no lugar mais urbano possível. Convenhamos, lugarzinho nada selvagem.
Bem como disse a Jo, minha amiga de Farrópis, essas coisas acontecem para eu nunca esquecer do interior.
Não chegou a infeccionar, mas ainda está doendo.

23.12.08

o rio grande me espera!

Depois de sete meses, vou voltar para minha terrinha - visitar, porque em janeiro estou de volta ao caos, aos carros e às sinaleiras que não funcionam quando chove.
Amanhã, chego em Farrópis. Início de janeiro, vou pra Porto Alegre, passar uns dois diazinhos e apresentar a capital de 5 graus no inverno e 45 no verão para quem vai a tiracolo.
Vai ser divertido.
De lá, escrevo mais.
Agora, vou arrumar malinha para ver papai e mamãe e levar bugigangas de Belém.

2.6.08

mulher de província em são paulo

Saudades do meu blog. Mas minha nova e provisória casa em São Paulo (tão provisória quanto minha vida) não estava me dispobilizando Internet o suficiente para ficar escrevendo e escrevendo. Resolvida a situação. Para quem não sabe, deixei Porto Alegre, meu trabalho e qualquer resquício de casa, ficando lá somente amizades fantásticas e lembranças. Estou na Capital da Avenida Paulista, onde não existe essa de respeitar o sinal vermelho ou almoçar de forma sossegada. Tudo é no grito e no empurrão. Principalmente nos metrôs e nos trens. Mas onde também tem cafés e lojas legais e galerias de arte em cada esquina. Enfim, quero usar esse blog para relatar um pouco as experiências e as impressões da provinciana que aqui vos escreve nessa cidade enorme e entupida de gente. Mesmo que eu não consiga um emprego, bico ou freelas e seja obrigada a voltar - para onde, não sei ainda - a "aventura" vai ter servido para alguma coisa. Mas agora estou cansada, passei frio em Farroupilha o final de semana inteiro, não dormi direito à noite, me deprimi com meu saldo no banco e não tive uma refeição decente durante todo o dia - o máximo foi uma sopinha Vono. Assim, volto outra hora, melhor do estômago e do sono.

4.4.08

da série mini temporada no interior

Farroupilha não é uma cidade assim tão brejo para olharem de forma tão horrorosa uma meia-calça azul.
Quase saudades dos emos da Lima e Silva.

26.3.08

de farrópis para o mundo

Com esta me emocionei. Um blog só sobre o futebol de Farroupilha . E, não, não é sobre o Farroupilha de Pelotas ou qualquer coisa semelhante. Não, é sobre o futebol da Farroupilha serrana. Louvável a iniciativa. Já que a Prefeitura não toma vergonha de ajudar o clube, que anda numa ascedente de pobreza, ou as empresas gigantes que não se prestam a dar um mísero patrocínio, o jeito é manter o time vivo de alguma forma.