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31.7.17

Oá, 33

Fazemos 33, mas a mente continua de uma jovenzinha. Belo dia pra tocar um foda-se pro que a sociedade espera. Deixa meu pinguim aí lembrando que envelhecer é bom, é um privilégio, mas manter a alma juvenil é o grande segredo. Que os sonhos fiquem mais loucos, mais ousados, mais coloridos.

23.6.17

Bloomsday

Sexta-feira foi dia de Bloomsday ao redor do mundo, quando se celebra a jornada de Leopold Bloom, personagem famosão de Ulysses de James Joyce.

A Casa das Rosas em São Paulo fez um m evento com palestras, música e dança irlandesa (e Guinness, mas por 32 reais não tem condições). Claro que eu estava lá. Foi o trigésimo evento do tipo em São Paulo. Voltei pra casa com tanta coisa na cabeça e no coração que precisei despejar umas linhas. Joguei no Facebook, mas quis reproduzir por aqui também.

"De um Bloomsday, na Casa da Rosas, com James Joyce, Irish dance, Irish music e vários filmes passando na minha cabeça e no meu coração, saio direto pra uma caminhada na Paulista, tentando lidar com um monte de sentimentos. E ali na famosa avenida então eu vejo um cara vestido de punk tipo anos 70, um senhor vestido de Chaves, um menino vestido de Michael Jackson, várias pessoas indo ou vindo de uma festa junina, um maluco tocando AC/DC, hippies vendendo muamba e todo mundo já naquela vibe Parada Gay.
Aí me dei conta que nunca saí de São Paulo quando fui pra Dublin e que nunca saí de Dublin, mesmo tendo voltado pra São Paulo. E voltar se torna um verbo quase inútil porque como assim voltar de um lugar se a gente nunca saiu dele. E de qual "eu" me refiro mesmo, quando vamos mudando a cada pessoa, paisagem ou experiência que aparece.

Só queria mesmo um trem-bala que me transportasse entre essas duas cidades em um piscar de olhos pra eu comer coxinha numa padoca de esquina e, cinco minutos depois, tomar Guinness e olhar pro Liffey River.

Da próxima vez que perguntarem, São Paulo ou Dublin, vou perguntar de volta se dá pra ser as duas, já que ambas grudaram em mim e, por mais que eu tente, parece que nunca vou me livrar."

25.2.17

O meu carnaval

Em casa, em um sábado/feriadinho de Carnaval, costurando umas roupas e ouvindo umas bandas de indie da Espanha.

 Anos atrás eu me sentiria mal com tudo isso. Aquele sentimento de "culpa" de não estar "aproveitando a vida" como alguém da minha idade deveria estar fazendo.

 Fato é que, talvez por já não ser tão jovem como naqueles tempos, a "obrigação" de ser feliz de acordo com a lei dos outros não me atinge mais.

Meu dia foi bom - estudei, li, dormi, escrevi - e isso me importa. Vejo as fotos dos amigos e, de verdade, me alegro de estarem curtindo o Carnaval. Eu só quero ficar em casa hoje. Só quero descansar e tocar meus projetos. Só quero ser eu mesma e como é bom fazer isso sem qualquer peso.