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16.12.13

julie & julia



Já comentei, em vários posts, sobre minha mais recente mania, a culinária. Tudo começou com uma salada mexicana no ano passado e, desde então, só aumenta meu repertório de receitas. Já fiz até escondidinho de carne seca, brownie e kafta, coisas que eu considero de ~nível superior~ na arte da cozinha. Não ficaram perfeitos, mas com a prática tenho certeza de que posso melhorar.

Coleciono uma longa lista de receitas em uma página do Evernote  - as que faço marco com itálico. Daí que essa minha "saga" particular ao longo do ano me lembrou o filme Julie & Julia, que assisti há alguns anos. Não gostei tanto assim na época, talvez por não estar tão envolvida com o tema como agora. O filme teve como origem um livro, escrito pela Julie Powell, que lançou a si mesma o desafio de preparar as 524 receitas do livro da Julia Child, "Mastering the Art of French Cooking". Descobri o livro em um sebo pela internet e, no mesmo dia em que fui buscá-lo, comecei a ler.

É uma delícia de leitura. Primeiro porque a Julie Powell escreve muito bem. Em segundo porque, além de as histórias serem ótimas, a Julie - pelo menos nessa fase da sua vida - tem um cotidiano absolutamente normal. Com 29 anos, sente aquela pressão (pessoal e social) para ter um filho. Também trabalha em um emprego chato (como secretária em uma entidade governamental), enfrenta problemas diários (panes no metrô, supermercados fechados, falta de energia elétrica), , fala palavrões, tem dor nos pés e pouca grana para comprar os ingredientes mais phynnos das receitas... Difícil não se identificar - eu me vi dezenas de vezes, principalmente por seus comentários sarcásticos e irônicos (que lembram meus próprios pensamentos em situações semelhantes).

O livro é um ótimo entretenimento, mas consegue ter um efeito maior. É motivador. A "moral" da história toda é a ideia de recomeço. Julie Powell não acreditava em grandes coisas da vida quando decidiu preparar todas as receitas da Julia Child. E a Julia hild, em consequência, não faz o tipo figura caricata, daquelas que "nasceram" para o sucesso. Ela só foi descobrir seu talento aos 39 anos, quando decidiu fazer um curso de chef para preencher as horas vagas na França. Ambas aprenderam, cada uma a seu tempo e a seu jeito, que a vida poderia oferecer muito mais do que a rotina nos impõe. É só misturar os ingredientes certos e testar, testar incansavelmente, até a mágica acontecer - uma comida gostosa no prato e a sensação de que sempre podemos avançar e nos desvendar um pouquinho mais.

28.11.13

tempo para bolos

Se a ideia da simplicidade voluntária é aumentar o tempo livre para as atividades que nos dão prazer, nada mais justo que investir meus minutos ociosos na culinária, arte maravilhosa que fui capaz de ignorar por quase três décadas. Na ânsia de corrigir o erro quero cozinhar todos os dias uma coisa diferente (meio Julie & Julia, que será minha próxima leitura). Na segunda à noite, primeira em que oficializei meu "tempo" com o Facebook, resolvi fazer um bolo. A ideia era aproveitar uns ovos comprados na promoção - uma dúzia se torna um caminhão quando a gente mora sozinha. Fuçando na internet descobri um bolo de gengibre, que só pedia coisas fáceis e acháveis em casa no momento. Fiz meio sem fé, mas com coragem. E só posso dizer que estou me achando a chefe de cozinha porque fcou uma delícia. Não tirei foto porque, como faço na panela elétrica, o bolo sai meio despedaçado. Mas tá aqui a receita para quem quiser experimentar um bolo simples, diferente, fácil de fazer e super super super gostoso.

13.7.13

dica do dia

Nunca esqueça o fermento quando fizer um bolo. As consequências podem ser sérias. E arruinar aquilo que era para ser a delícia da noite de sábado.

9.7.13

maçãs diferentes

A iniciativa de comer de forma mais saudável tem me trazido vários benefícios. Pode ser coisa da minha cabeça, mas ao reduzir drasticamente a quantidade de alimentos industrializados meu corpo parece mais leve. Aliada às caminhadas e corrida no parque (em suspenso nesse momento), a ingestão de alimentos mais leves e com valor nutricional maior sem dúvida me dá mais energia e garantia de menos problemas de saúde futuros.

O problema é que nem sempre é fácil variar. Os preços no mercado andam acompanhando a quantidade de sódio: estão salgadíssimos. Falta tempo também para pesquisar e preparar coisas diferentes.

Imagem: Food Network

Para mim é ainda mais difícil pois sou chata e não gosto de uma grande quantidade de vegetais. Tenho tido avanços – juntei ao cardápio coisas que nunca tinha nem ao menos experimentado -,mas ainda assim a variedade é pequena. Então o jeito é se virar com o que temos e comemos.

Fuçando na internet descobri as delícias das maçãs grelhadas. É só fatiar (com casca e tudo), colocar no grill salpicadas no canela (e também mel ou açúcar, se a pessoa curtir um docinho) e tcharám, estão prontas. No inverno tem ainda outra vantagem:é um lanchinho saudável, gostoso e QUENTE, já que a última coisa que dá vontade, mesmo no inverno pálido de São Paulo, é dar uma dentada em uma maçã gelada.

A mesma experiência já tinha feito antes com banana. Fica melhor ainda, só que a sujeira no grill com a banana derretida é a parte chata da história...

Para quem quiser incrementar sua maçãzinha, tem uma receita na Food Network, de onde peguei a foto (já que minhas maçãs não ficam tão bonitas :P).

5.7.13

delícias assadas

Bolinho de chuva é delícia. Quentinho, docinho, açucarado e... frito. Pois é, pessoas saudáveis evitam fritura ao máximo, portanto, o jeito é procurar alternativas. Hoje mesmo olhei as minhas receitas guardadas (vou precisar de uma vida para fazer todas) e procurei por bolinhos de chuva, quem sabe para fazer no findi. Só tinha frito. Dei um google e não nada interessante assado. Já tinha desistido e até esquecido. Foi quando tcharámmm!!! Aparece uma receita de bolinho de chuva assado na fan page do Meu Prato Saudável, uma iniciativa super legal do Hospital de Clínicas. Já fiz várias receitinhas saudáveis deles, esta será a próxima:

Ingredientes:
2 ovos
1 xícara de chá de açúcar mascavo
1 xícara de chá de leite desnatado
3 xícaras de chá de farinha e trigo
1 colher de sopa de fermento em pó
1 colher de café de canela em pó


Preparo: Em uma tigela, misture bem o ovo e o leite. Em seguida, acrescente o açúcar e a canela em pó e continue mexendo. Aos poucos, vá adicionando a farinha e mexa até ficar uma massa homogênea. Por último coloque o fermento e misture suavemente à massa. Unte uma assadeira e coloque a massa em forminhas de muffin ou em colheradas. Leve para assar em forno médio (180°) até ficarem dourados. Sirva em seguida com um chá ou café. Se preferir, pode polvilhar com canela.

28.5.13

domingos e risotos

Acho que alguns sinais nos fazem acreditar que a infância e os anos inconsequentes ficaram para trás. A comida talvez seja um deles. Eu já passei muuuitos domingos da minha vida alimentada à base de Nissin Miojo ou de saladas prontas, acompanhadas de todos os conservantes e sódios do mundo.

Pois bem, agora estou crescida e sei fazer até risotos. Os mais simples do mundo, tipo esse, mas ainda assim é um risoto, fino e charmoso.


Sim, o intuito único do post é apresentar meus ~ recém-descobertos ~ dotes culinários. Para quem não sabia fazer nada e até estragava o café acho bastante progresso. A saladinha ao lado foi só para mostrar que sou saudável :P

Aliás, as megamudanças na minha alimentação (e rotina até) merecem mais linhas, mas agora o trabalho chama. Como sempre, prometo que volto. E volto, nem que seja para tirar as teias de aranha que estão por aqui.

15.12.12

duas vezes salada

Esse é meu último final de semana em São Paulo em 2012 e, para aproveitar a data e a chuvinha que cai sem parar, resolvi me embrenhar novamente na arte da culinária.

Não está quente hoje (ao contrário, um friozinho maravilhoso se comparado ao calor dos últimos dias), mas mesmo assim ~ investi ~ novamente em uma salada. Sim, ainda não estou muito preparada para coisas mais elaboradas e que exijam muito fogão.

Tcharam, essa é a Salada de Macarrão.


A piada do dia foi meu "leve" engano de colocar um pacote INTEIRO de massa em vez de meio, como dizia a receita. Ainda não entendi como consegui fazer isso, mas eu chego lá. Na hora fiquei emputecidíssima comigo mesma, mas depois resolvi relaxar e focar no lindo clichê "se todos os problemas do mundo fossem esse, estávamos salvos".

Por sorte eu tinha ingredientes em quantidade bem grande, então deu pra dividir bem entre o mundo de macarrão que cozinhei. Faltou só o manjericão - não valia a pena comprar só para usar uma vez, já que viajo nessa semana.

Curti o resultado, mas jurei pra mim fazer de novo com as medidas CERTAS.


O bom de ter feito comida em dobro é não precisar mais me preocupar com alimentação nos próximos quatro dias. Pode acabar o mundo que estarei alimentada :)

25.11.12

domingo preguiçoso e comilão

Domingo chuvoso, preguiçoso, cinza. Perfeito para ficar em casa. Não tinha a menor intenção de sair e, quando a chuvinha fina começou a cair, fiquei deliciada. Estava cheia de leituras beeem atrasadas e com tarefas de menininha a cumprir, como depilação, unhas a fazer, sapatos a limpar e organizar.

Aí está uma das minhas resoluções de semestre que virou resolução de vida: reservar mais tempo para mim mesma, para a Pati enquanto pessoa. A gente não perde tanto tempo com os outros, independente da nossa vontade? Por isso decidi que vou perder tempo comigo mesma, me fazendo feliz.

E mais tempo, para mim, significa mais tempo para aprendizado. Como a culinária, por exemplo. Apesar dos dias meio tumultuados - feriadões, visitas de amigos, últimas tarefas do ano -, continuo com a vontade de aprender e testar receitas.

Sigo com as saladas, que tendem a ser criações mais fáceis. Hoje testei essa salada de atum:

Ficou diferente da foto do site (sempre), mas mesmo assim achei bonita. Só que mudaria duas coisinhas. Colocaria um limão a menos, menos azeitonas e até menos tomate (fiz com dois e meio). Mas acho que é um pouco de tradição da Serra, sempre colocar ingredientes a mais com medo de que “falte”.

Tenho gostado das experimentações gastronômicas. Percebo que começo a aprender aos pouquinhos o valor dos temperos, dos sabores e, mesmo no mercado, começo a notar prateleiras e produtos que antes não notava. Descobrir qualquer coisa me faz feliz e com isso não seria diferente. Não deixa de ser bobagem ficar contente com realizações tão “pequenas”, mas quero seguir de acordo com meu ritmo. Sem me comparar com ninguém. E esse “autorrespeito” foi o meu grande achado de 2012.

Juro que tentarei postar coisas diferentes de comidas. Mas é que ando meio cansada já desse ano e elas têm sido a coisa mais empolgante ultimamente :P 

16.11.12

a colômbia é aqui

Postagem atrasada, queria ter colocado no blog desde o último domingo. Desde que voltei da Colômbia, naquela viagem linda em 2010, tenho sonhado em repetir aquela delícia que eu comia no café da manhã, OVOS MEXIDOS. Para a gente aqui no Brasil parece meio estranho (ainda que meu nono comesse, para horror dos familiares), mas é o café típico na Colômbia, pelo menos em todos os lugares por onde passei. Junto com um café fraco e doce (que eu dispenso e troco pelo meu, forte e amargo).

Enfim, até que, certo dia, me deparo com uma receitinha no Facebook de ovos mexidos enrolado no peito de peru, justamente indicado para comer no café. Caiu na fase certa da vida, esta em que estou empenhada em “aumentar” minha gama de habilidades na cozinha.


Ficou lindo. E bom. Repetições ocorrerão, sem dúvida.


Perfeito para aqueles dias em que só Deus sabe que horas vai ser possível almoçar – como costumam ser meus finais de semana às vezes.

3.11.12

sábado gourmet

Depois do sucesso da minha salada mexicana junto a mim mesma, resolvi refazer a receita. Desta vez, a originalíssima, com pimentão vermelho também. Metade ficou para o almoço amanhã.


Passei parte do dia fuçando atrás de outras receitas, inclusive mais "elaboradas", como estrogonoffe. Vamos ver no que vai dar.

31.10.12

espantando o tédio com saladas

Um calorão maluco assolou São Paulo de uns dias para cá. Trinta e cinco graus e coisa parecida. Um horror. Mas coisa pior me assola ultimamente: o tédio.

A combinação de ambos não é boa. Até porque quando esses calores mais fortes surgem, em dezembro geralmente, eu tenho o consolo de logo, fugir para Farroupilha. Mas ainda falta tempo.

Pois bem, ontem vi uma coisinha daquelas perfeitas para unir o útil ao agradável. Receitas de saladas! Sim, muitas. Nada mais lindo para o calor, comer comidas fresquinhas e ainda com a distração de eu mesma fazer. Como sou a pior dona de casa do mundo quando o assunto é cozinha, encaro qualquer novidade nesse sentido como um super desafio.

Sem falar que, como assumi de vez que quero ser magrinha, com meus quarenta e poucos quilinhos, estou em uma dieta permanente, revendo e melhorando – muito – meu cardápio. Então saladas são mais do que bem-vindas.

Para não ficar na promessa, resolvi testar HOJE mesmo a primeira, que me pareceu a mais fácil e apetitosa: a salada mexicana. E ainda com um nome estrangeiro, pra me seduzir de vez.


Na revista fica mais bonito, mas tudo bem. Ainda assim adorei o resultado. Dos quatro, comi três e fiquei hipersatisfeita. O restante ficou para a jantinha de amanhã.


Como não amar? Agora posso dizer que pelo menos sei fazer alguma coisa diferente além de arroz e ovo frito. Não é lá trabalho de mestre-cuca, mas a ordem é não mais me exigir tanto nessa vida.

As tentativas prosseguem nos próximos dias, se me sobrar um tempinho. Até porque gostei dessa ideia de espantar o tédio testando coisas novas. Sem falar do tempo gasto comigo mesma, me fazendo feliz. Não tem preço.