Única postagem no ano, mas eu adoro fazer e por isso vencemos a preguiça para estarmos aqui:
Coisas boas
1. Participei da
construção do livro sobre van Emelen! Eu tinha um super sonho de colaborar em
algum livro (porque enrolada como sei jamais escreveria, mesmo que me tivesse
talento) e fiquei radiante quando fui convidada. Foi bastante cansativo mas
esse acontecimento, por si só, faria de 2018 um ano mágico. Ir na Martins
Fontes da Avenida Paulista e ver o livro com meu nominho na ficha técnica e nos
agradecimentos ali, em meio a tantas obras magníficas.
2. Aprendi italiano!
Concluí o nível básico da língua e comecei o livrro de Intermediário. Ainda não
tive a experiência de usar o idioma pra conversar com alguém, mas pelo que me
conheço e conheço de línguas não vou ter grandes problemas quando isso
acontecer. Italiano estava na minha lista de "um dia/talvez" e me
sinto incrível por ter cumprido esse objetivo em um ano.
3. Financeiramente o
ano foi muito bom. Pela primeira vez consegui juntar dinheiro dando aulas, algo
que me pareceria impossível quando comecei, há três anos. Apesar de alguns
contratempos economizei legal.
4. Aos poucos a minha
nova viagem foi se materializando. Cumpri passos importantes e deixei tudo o
mais encaminhado possível para tirar do papel de vez esse objetivo em 2019. Não
tem mais jeito, aí vamos nós!
5. Ganhei um amor
inesperado, um amor que já rondava minha vida. A Pipoca, depois de ficar
doente, resolveu me adotar e eu me deixei ser adotada. Pode parecer bobagem,
mas uma gatinha tornou meus dias mais coloridos, quebrou certas resistências
minhas e eu descobri que absolutamente amo ser mãe de bicho. Dure o quanto
durar, a pimpolha já mora no meu coração pra sempre.
6. Li muito. Aliás,
meu recorde recente. Foram 33 livros e mais uns dois dias eu fechava 2018 com
34 lidos. Pra quem passou anos lendo um ou dois, olha, que mudança.
7. Apesar de capenga,
especialmente no segundo semestre, mantive atividade física e meditação. Pontos
para melhorar, mas por ora considero algo bom do jeito que foi.
8. Esse ano me trouxe
uma paz de espírito. Precisei me isolar de muitas coisas e de muitas pessoas
pra descobrir o que é essencial pra mim. É como se eu tivesse finalmente me
perdoado, me redescoberto, me aceitado.
9. Cresci muito
profissionalmente esse ano. Ano passado já tinha aprendido que se não fosse
atrás do meu ninguém iria por mim, e esse ano aprofundei essa filosofia. Era
hora de me tornar mais responsável pelos meus negócios e eu fiz isso o quanto
pude.
10. Por incrivel que
pareça até irlandês eu consegui estudar um pouco esse ano. Faltou tempo pra ir
além, mas gostei muito da louca aventura de tentar aprender esse idioma insano
de tão difícil.
11. (bônus) Meu pai
conseguiu se aposentar!
Coisas ruins
1. Pela primeira vez
em muitos anos não fiz uma viagem sequer pra além de Farroupilha, pra onde
gostaria, inclusive, de ter ido mais vezes. Mais falta de tempo do que de
dinheiro, mas considero que esse ano foi bastante atípico.
2. Uma reforma
infernal na minha casa que durou três fucking meses. Um milagre chegar ao fim
desse período com sanidade. Com certeza eu poderia ter feito mais coisas não
fosse a zona em casa, o barulho, a incapacidade total de se concentrar. Acho
que eu merecia um troféu no fim das contas.
3. A Pipoca ficou
doente em setembro e fora o medo de perdê-la o episódio foi estressante, foi
muito estressante. E foi caro. Se das coisas ruins a gente tira um coisa boa
foi que ela descobriu que me ama :)
4. Não pude estudar inglês como gostaria e passei o ano me debatendo com metas que nem de perto consegui manter.
4. Não pude estudar inglês como gostaria e passei o ano me debatendo com metas que nem de perto consegui manter.
5. Tinha um projeto
de manter meu nível de espanhol lendo livros de literatura clássica da Biblioteca
Cervantes e tinha feito até um cronograma pra ler um por mês mas adivinha que
nem consegui começar. Queria ter estudado marketing digital e me aprofundado em
como dar aulas online. Não consegui. Aliás, meu sistema de organização pessoal
mostrou que não comporta a minha desorganização e procrastinação de cada dia e
várias coisinhas que eu podia ter feito pra completar alguns projetos não
aconteceram.
6. Meu blog em inglês
ficou abandonado. Em português também, Isso me deixa bem triste. Escrevi algumas
vezes pro Medium, mas foi uma fase meio temporária e eu sinto falta de algo
mais “íntimo”, digamos, como um blog.
7. Minha avó sentiu
mais dores no corpo esse ano e espero que isso não se alastre pro novo ano.
8. Minha rotina, de
modo geral, foi esculhambada. Normalmente ela é bastante incerta pela natureza
do meu trabalho, mas sinto que poderia ter sido bem melhor em termos de comer,
dormir e afins. Talvez por isso tenha chegado em dezembro quase morta de tão
cansada.
9. Tive uma tosse
entre julho e agosto que me fez gastar dinheiro e me enervou até não poder
mais.
10. Não dei a atenção
que eu queria pros meus amigos, nem pra minha família.
Analisando meu ano
com esse meu exercício eu vejo que não fiz taaaantas coisas, mas as que fiz
foram grandes e signficativas, como editar o livro, aprender italiano e
(pré)organizar a viagem. Junto com o meu trabalho isso tomou um tempo surreal e
afetou todas as áreas da minha vida, como família, lazer (minhas sagradas
viagens pros arredores de São Paulo) e até outros estudos. Porém, acho que
consegui fazer o que era essencial, como sugere um livro que li dias atrás, e o
que não fiz agora faço depois ou nunca mais, se sentir que não é o caso.
Não lembro de ter
terminado um ano tão motivada pra começar o outro. Medo eu sinto sim, mas algo
importante mudou em mim esse ano e tem a ver com o que eu coloquei no item 8
das coisas boas. É como se uma parte (ruim) de mim e da minha história estivesse
ficando pra trás e algo bom estivesse renascendo no lugar.
Eu tenho apenas um grande objetivo em 2019 e não almejo mais que isso. Vai ser difícil, vai me dar milhares de dores de cabeça, mas ele precisa ir em frente. Algo me diz que daqui a um ano, quando eu escrever essa lista de novo, vai faltar espaço tanto pras coisas positivas quanto negativas. Agora é só esperar. E respirar. Porque o que tiver que acontecer vai acontecer :)