Podia ter escrito ainda no dia 5, mas como me atrasei, vá lá, dia 6, lá por 0h18. Hoje (já que ainda não dormi, considero o mesmo dia), foi um dos dias mais interessantes na Fabico. Apresentada a monografia, meu orientador convida a donzela a virar um PDF e um link pro seu site e ainda me sugerem um artigo, um provável pontapé para o mestrado. Apesar dos mil erros de ABNT, um triplo 10. E uma sensação que valeu a pena. Imensamente.
Porque todo mundo merece um dia agradável de vez em quando. E um dia pra se exibir bobamente.
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6.12.07
22.11.07
dane-se
Eu sei que várias pessoas entregam trabalhos de conclusão de curso todo final de semestre no mundo. Várias, modo de dizer.Milhares. Milhões.
O que importa então uma monografia perdida em uma faculdade no fim da Ramiro, em Porto Alegre, se existem tantas teses e dissertações maravilhosas e premiadas? Bem melhores do que a minha.
Mas eu estou tão feliz por ter entregue nesta quarta-feira e - por que não – tão orgulhosa do que eu fiz que nada disso me importa.
Pelo menos uma vez na vida, eu quero dizer. Dane-se tudo. Foda-se o restante. Eu consegui. E é só isso que me importa nesse minuto.
O que importa então uma monografia perdida em uma faculdade no fim da Ramiro, em Porto Alegre, se existem tantas teses e dissertações maravilhosas e premiadas? Bem melhores do que a minha.
Mas eu estou tão feliz por ter entregue nesta quarta-feira e - por que não – tão orgulhosa do que eu fiz que nada disso me importa.
Pelo menos uma vez na vida, eu quero dizer. Dane-se tudo. Foda-se o restante. Eu consegui. E é só isso que me importa nesse minuto.
19.11.07
um ano e meio depois
Um ano e meio depois de começar a pensar seriamente na monografia, desembolsando o que eu realmente não tinha pra comprar vários jornais, peguei hoje as minhas cópias impressas na mão. Depois de um final de semana de muita revisão e surtos quando até o Word resolve complicar, vejo de verdade o meu "Breve estudo sobre a legitimação do modelo de Estado carcerário norte-americano na imprensa brasileira". Apesar de cansada, a sensação é realmente boa. Eu me propus a fazer algo interessante, algo que motivasse, e eu consegui. E percebi há quanto tempo eu não me dedicava de verdade a uma coisa. Talvez esteja aí a resposta para alguns dos meus problemas.
16.11.07
a minha filhinha
Ainda que cansada, sinto um orgulho da minha monografia quase encadernada. Já passou da relação acadêmica. A essas alturas, já é instinto materno.
10.11.07
não vêm corrigir-se
"Vocês não vêm corrigir-se, estão ouvindo. Não vêm corrigir-se: vêm morrer."
(Graciliano Ramos, Memórias do Cárcere)
Li essa epígrafe no livro do Julio Ludemir, O Bandido da Chacrete: ascensão e queda de um fundador do Comando Vermelho. Mal comecei a ler. Mas é um prenúncio. É como se resumisse todas as mais de cem páginas que eu estou escrevendo há meses e pensando há anos.
(Graciliano Ramos, Memórias do Cárcere)
Li essa epígrafe no livro do Julio Ludemir, O Bandido da Chacrete: ascensão e queda de um fundador do Comando Vermelho. Mal comecei a ler. Mas é um prenúncio. É como se resumisse todas as mais de cem páginas que eu estou escrevendo há meses e pensando há anos.
18.10.07
ataques
Em função de ataques, contra-ataques e transferência de líderes de facções criminosas, estou impossibilitada de aparecer por aqui.
Mas eu volto. Espero.
Mas eu volto. Espero.
26.9.07
segundos...
São tantos segundos, conformes, de acordos e no entantos que começo a me sentir refém deles. Próximo de ser tragada. Ainda não sonhei que sou co-fundadora do PCC, mas estou quase lá. Nem a primeira paixão deve ocupar tanto os pensamentos de um ser humano quanto uma monografia.
6.9.07
pseudo vida
Tenho um desafio real neste semestre. Não me tornar a “chata da monografia”. Sim, não quero ser apontada pelos que gostam de mim – ou pior, pelos que não simpatizam – como aquela criatura que, de dez palavras que solta, nove são referentes ao tal trabalho de conclusão.
Mas a verdade é que já estou a um passo da histeria. Depois dela, certamente virá a esquizofrenia. Portanto, vou ser um pseudo ser humano nestes próximos dois meses e um pouquinho (fato que começa, obviamente, a me desesperar).
Dificilmente conseguirei ver os amigos, tomar uma ceva de forma despreocupada, caminhar sem pressa no sábado pelo centro ou gastar boas horinhas desopilando na academia. Ou indo ao cinema. Ou dormindo, acordando e dando um tapa no despertador e retornando aos meus sonhos preguiçosos.
Claro que todo esse drama não é só por causa da monografia, mas pelo resto da vida que vou ter que tocar ao mesmo tempo em que escrevo as cerca de cem páginas da desgraçada. Junto com a aventura das notas de rodapé e das citações, vou ter que trabalhar – e muito-, cumprir os dois últimos créditos eletivos que parecem nunca terminar, minhas aulas chatinhas de inglês e o restante: comer, dormir, tomar banho etc.
Enfim, espero que dê certo. A última (pra não dizer única) vez em que fiz algo do tipo foi a época do cursinho, quando ficava estudando todo o dia. O resultado daquela indiada foi bom. Tomara que se repita.
Se não, como dizem, o semestre que vem é logo ali.
Mas a verdade é que já estou a um passo da histeria. Depois dela, certamente virá a esquizofrenia. Portanto, vou ser um pseudo ser humano nestes próximos dois meses e um pouquinho (fato que começa, obviamente, a me desesperar).
Dificilmente conseguirei ver os amigos, tomar uma ceva de forma despreocupada, caminhar sem pressa no sábado pelo centro ou gastar boas horinhas desopilando na academia. Ou indo ao cinema. Ou dormindo, acordando e dando um tapa no despertador e retornando aos meus sonhos preguiçosos.
Claro que todo esse drama não é só por causa da monografia, mas pelo resto da vida que vou ter que tocar ao mesmo tempo em que escrevo as cerca de cem páginas da desgraçada. Junto com a aventura das notas de rodapé e das citações, vou ter que trabalhar – e muito-, cumprir os dois últimos créditos eletivos que parecem nunca terminar, minhas aulas chatinhas de inglês e o restante: comer, dormir, tomar banho etc.
Enfim, espero que dê certo. A última (pra não dizer única) vez em que fiz algo do tipo foi a época do cursinho, quando ficava estudando todo o dia. O resultado daquela indiada foi bom. Tomara que se repita.
Se não, como dizem, o semestre que vem é logo ali.
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