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22.2.12
gigante ou pequena demais
Daí este ano foi mamãe quem lembrou que 22 de fevereiro é aniversário de formatura da faculdade. Só sei que pensando nisso, a essa hora da noite, dá uma saudade imensa de toda aquela gente que me cercava naquele dia tão quente e tão bonito. Às vezes me sinto gigante ao pensar nesse tempo que passou, mas em outras horas me sinto um passarinho bem pequeno e até um tanto machucado. Mas passa, sempre passa.
20.2.10
uma ex-recém-formada
Perto de completar um ano de formada no ano passado, dia 22 de fevereiro, lembro que eu estava não ansiosa pelo fato, mas um bocado saudosista. Ficava relembrando, revirando na memória uma série de coisas que tinham acontecido entre aquele dia de 2008 e aquele dia de 2009.
Dois anos depois, só lembrei da proximidade da data por causa de um comentário deixado no Facebook . Ando tão absorvida com coisas do dia-a-dia, tentando encontrar pautas legais ou um lugar novo para morar (esse, sim, um drama muito mais velho que esse blog) que nem me atinei a esse meu calendário comemorativo.
Costumo encarar meus esquecimentos como algo um tanto preocupante, talvez um indício de que minha memória, sempre tão boa, não seja mais invejável e que a idade está à espreita. Paranoias à parte, porém, eu gostei de ter cometido essa “falha”.
Mais do que festejos de dois anos da formatura que, por si só, não dizem nada – visto que até a obrigatoriedade do diploma nos disse adeus -, me alegro com os avanços que tive nesse aparentemente curto período. Foi difícil, mas consegui deixar a cidade onde eu vivia e as pessoas que importavam para tentar salvar algo que valesse a pena em mim. No meu exemplo favorito, que meus amigos (principalmente os botequeiros) já conhecem, eu ouvia o despertador pela manhã, nos meus últimos dias em Porto Alegre, e lamentava que mais um dia começasse.
Foi em busca de mim mesma que eu decidi me encontrar na cidade onde, teoricamente, as pessoas se perdem. Por sorte, não me perdi, nem ao menos fisicamente. Ao contrário, em uma metrópole tão gigante eu fui obrigada a olhar para o espelho de verdade, como nunca havia olhado. Na solidão, eu descobri que posso ser minha amiga. Que eu posso contar comigo e me fazer companhia. Rir do que eu fizer de errado e torcer intimamente para que amanhã tudo dê certo.
Ao mesmo tempo em que aprendi a ser sozinha, aprendi também a olhar mais para o meu lado. Os colegas da faculdade e os conhecidos de vista ficaram para trás, aqueles para quem só se dá oi no corredor ou na rua. Esses fizeram parte da minha vida, mas de um trecho que acabou. Eu levo, agora, apenas aqueles que são especiais e outros que por sorte fui colhendo pelo caminho, que gostam da gente sem qualquer obrigação. Só pelo prazer de compartilhar nem que seja uma risada.
Acho que não me tornei a grande repórter que gostaria, pelo menos não por enquanto. Esse sempre foi meu maior sonho, e nem me considero mais uma recém-formada para justificar possíveis fracassos. Decerto não fiz o caminho que muitos esperavam de mim, “brilhando” nos grandes meios, disputando vagas no “mercado” competitivo de São Paulo. A esses certamente não agradei. Mas fiz a minha escolha e acho que estou fazendo a coisa certa e no lugar certo, no momento.
Em resumo, acho que estou onde devia estar, e isso é um grande conforto. Não sei como estarei daqui a três anos, no terceiro aniversário de formatura, mas espero estar disposta e forte como me sinto agora. Como dizia o Freddy Mercurie há dois anos, lá no Salão de Atos da Ufrgs, I want to break free. Eu também.
Dois anos depois, só lembrei da proximidade da data por causa de um comentário deixado no Facebook . Ando tão absorvida com coisas do dia-a-dia, tentando encontrar pautas legais ou um lugar novo para morar (esse, sim, um drama muito mais velho que esse blog) que nem me atinei a esse meu calendário comemorativo.
Costumo encarar meus esquecimentos como algo um tanto preocupante, talvez um indício de que minha memória, sempre tão boa, não seja mais invejável e que a idade está à espreita. Paranoias à parte, porém, eu gostei de ter cometido essa “falha”.
Mais do que festejos de dois anos da formatura que, por si só, não dizem nada – visto que até a obrigatoriedade do diploma nos disse adeus -, me alegro com os avanços que tive nesse aparentemente curto período. Foi difícil, mas consegui deixar a cidade onde eu vivia e as pessoas que importavam para tentar salvar algo que valesse a pena em mim. No meu exemplo favorito, que meus amigos (principalmente os botequeiros) já conhecem, eu ouvia o despertador pela manhã, nos meus últimos dias em Porto Alegre, e lamentava que mais um dia começasse.
Foi em busca de mim mesma que eu decidi me encontrar na cidade onde, teoricamente, as pessoas se perdem. Por sorte, não me perdi, nem ao menos fisicamente. Ao contrário, em uma metrópole tão gigante eu fui obrigada a olhar para o espelho de verdade, como nunca havia olhado. Na solidão, eu descobri que posso ser minha amiga. Que eu posso contar comigo e me fazer companhia. Rir do que eu fizer de errado e torcer intimamente para que amanhã tudo dê certo.
Ao mesmo tempo em que aprendi a ser sozinha, aprendi também a olhar mais para o meu lado. Os colegas da faculdade e os conhecidos de vista ficaram para trás, aqueles para quem só se dá oi no corredor ou na rua. Esses fizeram parte da minha vida, mas de um trecho que acabou. Eu levo, agora, apenas aqueles que são especiais e outros que por sorte fui colhendo pelo caminho, que gostam da gente sem qualquer obrigação. Só pelo prazer de compartilhar nem que seja uma risada.
Acho que não me tornei a grande repórter que gostaria, pelo menos não por enquanto. Esse sempre foi meu maior sonho, e nem me considero mais uma recém-formada para justificar possíveis fracassos. Decerto não fiz o caminho que muitos esperavam de mim, “brilhando” nos grandes meios, disputando vagas no “mercado” competitivo de São Paulo. A esses certamente não agradei. Mas fiz a minha escolha e acho que estou fazendo a coisa certa e no lugar certo, no momento.
Em resumo, acho que estou onde devia estar, e isso é um grande conforto. Não sei como estarei daqui a três anos, no terceiro aniversário de formatura, mas espero estar disposta e forte como me sinto agora. Como dizia o Freddy Mercurie há dois anos, lá no Salão de Atos da Ufrgs, I want to break free. Eu também.
25.2.07
mais uma formatura da fabico...
Bah, mais uma formatura da Fabico que se vai e a minha que fica mais perto. Nessa, se formaram vários amigos, como a Jana, a Mari, gente que eu não poderia deixar de ver pegando o tal canudo. Foi uma cerimônia bonita, com dois momentos muito emocionantes pra mim. Um deles foi o discurso da Mari, em que ela citou o pai dela, doente. O outro foram as fotos do Gabriel, postas em um telão em uma homenagem. Os pais dele estavam na cerimônia – não sei como aguentaram tantas horas de "festividades", digamos, sem o filho ali, alguém que queria tanto o diploma. Lagriminhas vieram. Foi foda.
Depois, abraços em todo mundo, descobrindo que 90% dos entrevistados se forma no fim do ano – ou seja, comigo! Recepção da Jana, atualização da vida fabicana e porto-alegrense e, enfim, festa no Beco. Foi divertidinho. Claro, me dei conta, mais uma vez, de que sou totalmente presa ao meu passado. O que me impede de viver o presente, eu sei. Sei de tudo. Mas nada parece adiantar e, pior, mudar dentro de mim. Onde realmente interessa.
Pelo menos, nao saí deprimida – pela formatura, pelos amigos que se vão, dos momentos que a gente gostaria de eternizar e viver outra vez. Até a sua presença, dessa vez, machucou menos.
Depois, abraços em todo mundo, descobrindo que 90% dos entrevistados se forma no fim do ano – ou seja, comigo! Recepção da Jana, atualização da vida fabicana e porto-alegrense e, enfim, festa no Beco. Foi divertidinho. Claro, me dei conta, mais uma vez, de que sou totalmente presa ao meu passado. O que me impede de viver o presente, eu sei. Sei de tudo. Mas nada parece adiantar e, pior, mudar dentro de mim. Onde realmente interessa.
Pelo menos, nao saí deprimida – pela formatura, pelos amigos que se vão, dos momentos que a gente gostaria de eternizar e viver outra vez. Até a sua presença, dessa vez, machucou menos.
***
E, novamente, ele saiu sozinho.
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