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19.1.09

balzaquiar, sempre

"Existem em Paris algumas ruas de tão má reputação quanto a que pode ser atribuída a um homem que cometeu alguma infâmia; existem também ruas nobres, ao lado de ruas simplesmente decentes; um pouco mais além, estendem-se ruas jovens, sobre cuja moralidade o público ainda não teve tempo de se decidir; e há ruas assassinas; ruas mais antigas que as mais velhas das viúvas ricas; ruas simpáticas, ruas sempre limpas, ruas sempre sujas, ruas operárias, trabalhadoras, comerciais. Em uma palavra, as ruas de Paris têm qualidades humanas, e seu aspecto geral nos impõe certas idéias contra as quais nos sentimos indefesos. Existem ruas que se parecem com más companhias, onde você não ia querer morar, e outras ruas para as quais você se mudaria com a maior boa vontade."

Esse é um trecho de "História dos Treze", de Balzac, que ganhei de Natal e comecei a ler neste final de semana. Segundo a apresentação do livro - que comporta três histórias publicadas como folhetins no século XVIII -, este deveria ser o primeiro a ser lido por quem quisesse conhecer Honoré de Balzac. Não parece ser tão profundo e nem de longe tão complexo como "Ilusões Perdidas", mas as primeiras páginas já mostram que vale muito a pena ser lido.

8.2.08

palavras do balzac

Trecho de Ilusões Perdidas, do Balzac, que resume parte dos problemas do mundo:
"Mercier dizia em seu Quadro de Paris, há cerca de cinqüenta anos, que a literatura, a poesia, as letras e as ciências, que as criações dos sábios não podiam jamais alimentar um homem."