Um calorão maluco
assolou São Paulo de uns dias para cá. Trinta e cinco graus e coisa parecida.
Um horror. Mas coisa pior me assola ultimamente: o tédio.
A combinação de
ambos não é boa. Até porque quando esses calores mais fortes surgem, em
dezembro geralmente, eu tenho o consolo de logo, fugir para Farroupilha. Mas
ainda falta tempo.
Pois bem, ontem vi
uma coisinha daquelas perfeitas para unir o útil ao agradável. Receitas de saladas! Sim, muitas. Nada mais lindo para o calor, comer comidas fresquinhas e
ainda com a distração de eu mesma fazer. Como sou a pior dona de casa do mundo
quando o assunto é cozinha, encaro qualquer novidade nesse sentido como um
super desafio.
Sem falar que, como
assumi de vez que quero ser magrinha, com meus quarenta e poucos quilinhos,
estou em uma dieta permanente, revendo e melhorando – muito – meu cardápio.
Então saladas são mais do que bem-vindas.
Para não ficar na
promessa, resolvi testar HOJE mesmo a primeira, que me pareceu a mais fácil e
apetitosa: a salada mexicana. E ainda com um nome estrangeiro, pra me seduzir
de vez.
Na revista fica
mais bonito, mas tudo bem. Ainda assim adorei o resultado. Dos quatro, comi três e fiquei
hipersatisfeita. O restante ficou para a jantinha de amanhã.
Como não amar? Agora
posso dizer que pelo menos sei fazer alguma coisa diferente além de arroz e ovo
frito. Não é lá trabalho de mestre-cuca, mas a ordem é não mais me exigir tanto
nessa vida.
As tentativas
prosseguem nos próximos dias, se me sobrar um tempinho. Até porque gostei dessa
ideia de espantar o tédio testando coisas novas. Sem falar do tempo gasto comigo
mesma, me fazendo feliz. Não tem preço.
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