
Estou triste. Ah, nem tanto assim. Afinal, quando eu li na sessão de fofocas da Folha que morreu o Jules Dassin, nem associei o nome à pessoa. Dassin foi quem dirigiu Cidade Nua, em 1948. Por isso, não posso ser mentirosa e dizer que senti demais, mas o fato é que Cidade Nua é um dos meus filmes preferidos e foi meu primeiro contato com o noir. Ah, sem falar da fotografia, fantástica, que ganhou um Oscar em PB.
A história é o homicídio da modelo Jean Dexter em seu próprio apartamento. O assassino mata também o cúmplice. A partir daí, dois investigadores passam a investigar o caso, com várias pistas e distorções e repórteres pentelhos e tudo para quem gosta de tramas policialescas.
Para aqueles que vivem reclamando de não terem vivido a época clássica do jornalismo das máquinas de escrever, dos bloquinhos charmosos e das ligações via telefonista, Cidade Nua é uma ótima forma de catarsear e xingar essa mania desgraçada de jornalismo bunda-na-cadeira.
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