A querida Paula lançou o desafio lá no seu blog, e eu (um pouco atrasada) aceitei. Falar sobre 11 projetos que pretendo realizar na minha vida. Lá vão:
* Fazer intercâmbio para um país europeu, para ter a experiência de morar fora e, ao mesmo tempo, finalmente pegar fluência no inglês;
* Passar algum tempo em um país árabe. Não sei quanto tempo, nem como se faz isso hoje (em um contexto de guerras civis em muitos deles), mas a ideia sempre me pareceu fascinante;
* Encontrar alguém realmente especial e que me considere especial na mesma forma;
* Ter um apartamento ou outro cantinho para mim;
* Ter uma estante gigante de livros ou uma biblioteca para guardar todos os meus livros;
* Ter um jardinzinho para cultivas plantinhas, flores e temperos;
* Estudar mais sobre história da arte e estilos arquitetônicos
* Escrever um livro;
* Conhecer pessoas legais, com vidas e histórias diferentes;
* Continuar trabalhando e me envolvendo em projetos profissionais que estejam relacionados com minhas convicções;
* Entender e me envolver cada vez mais com a questão da ocupação do espaço urbano.
Confesso que foi um exercício interessante. Os quatro ou cinco primeiros foram fáceis, mas os últimos tive que cavocar na minha mente.
Significa que: acho interessante ter projetos de vida, mas
minha “dificuldade” em listá-los mostra que não sou tão apegada assim a planos
fixos. Hoje quero isso, amanhã posso mudar de ideia. Legal quem tem os mesmos
projetos desde sempre, respeito a opção, mas isso não acontece comigo. Uma
descoberta sempre pode me fazer mudar de ideia e querer algo que não está na
lista. Penso que se agarrar loucamente a alguns planos, sem olhar para o lado
ou mesmo para dentro da gente, não tem muito sentido. Não se trata de mudar de
ideia a qualquer hora, ser influenciável ou coisa do gênero, mas entender que
nossas ideias podem ser mutáveis. Trabalho e economizo há um bom tempo para
fazer intercâmbio para a Europa, dificilmente vou mudar de pensamento em
relação a isso, mas posso, sei lá, querer morar em um país africano depois,
coisa que não tenho me ocorre hoje. Posso conhecer outras pessoas, descobrir
novas possibilidades, e ver a África como novo destino, não mais um país árabe.
Tudo sempre pode acontecer, e isso é bom.
Seria legal se, em 2013, por volta dessa mesma época do ano,
eu topasse com essa lista e encarasse de novo essas 11 “resoluções”. Algumas podem mudar, até por terem se
concretizado de alguma forma. De um jeito ou de outro, só espero viver e
aprender bastante enquanto tento alcançá-las. Porque essa é a graça da vida,
pelo menos para mim.
2 comentários:
Pati, adorei ler sobre os teus objetivos e conhecer mais um pouquinho de ti, perceber o quanto amadureceste e te tornaste uma mulher ainda mais interessante desde a nossa época de faculdade.
Fico feliz, com este desafio, de ter conseguido te proporcionar tal reflexão e, mais do que isso, ter te ajudado a chegar à conclusão de que o que importa mesmo é o jogo de cintura diante de nosso planejamento pessoal. Concordo 100% contigo quanto à mutabilidade de nossas ideias. Como RP que sou, fascinada por Planejamento de Comunicação, antes sem a menor chance de aceitar mudanças de última hora, hoje sou uma profissional melhor e mais "mente aberta" por aceitar que nem sempre as coisas saem do jeito que planejamos. Mas se dermos o melhor de nós, com certeza nos orgulharemos dos resultados.
Grande beijo!!! ;)
Tu é uma querida mesmo :)
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