26.11.12

planos e projetos


A querida Paula lançou o desafio lá no seu blog, e eu (um pouco atrasada) aceitei. Falar sobre 11 projetos que pretendo realizar na minha vida. Lá vão:

 Fazer intercâmbio para um país europeu, para ter a experiência de morar fora e, ao mesmo tempo, finalmente pegar fluência no inglês;

 Passar algum tempo em um país árabe. Não sei quanto tempo, nem como se faz isso hoje (em um contexto de guerras civis em muitos deles), mas a ideia sempre me pareceu fascinante;

 Encontrar alguém realmente especial e que me considere especial na mesma forma;

 Ter um apartamento ou outro cantinho para mim;

 Ter uma estante gigante de livros ou uma biblioteca para guardar todos os meus livros;

 Ter um jardinzinho para cultivas plantinhas, flores e temperos;

 Estudar mais sobre história da arte e estilos arquitetônicos

 Escrever um livro;

 Conhecer pessoas legais, com vidas e histórias diferentes;

 Continuar trabalhando e me envolvendo em projetos profissionais que estejam relacionados com minhas convicções;

 Entender e me envolver cada vez mais com a questão da ocupação do espaço urbano.


Confesso que foi um exercício interessante. Os quatro ou cinco primeiros foram fáceis, mas os últimos tive que cavocar na minha mente.

Significa que: acho interessante ter projetos de vida, mas minha “dificuldade” em listá-los mostra que não sou tão apegada assim a planos fixos. Hoje quero isso, amanhã posso mudar de ideia. Legal quem tem os mesmos projetos desde sempre, respeito a opção, mas isso não acontece comigo. Uma descoberta sempre pode me fazer mudar de ideia e querer algo que não está na lista. Penso que se agarrar loucamente a alguns planos, sem olhar para o lado ou mesmo para dentro da gente, não tem muito sentido. Não se trata de mudar de ideia a qualquer hora, ser influenciável ou coisa do gênero, mas entender que nossas ideias podem ser mutáveis. Trabalho e economizo há um bom tempo para fazer intercâmbio para a Europa, dificilmente vou mudar de pensamento em relação a isso, mas posso, sei lá, querer morar em um país africano depois, coisa que não tenho me ocorre hoje. Posso conhecer outras pessoas, descobrir novas possibilidades, e ver a África como novo destino, não mais um país árabe. Tudo sempre pode acontecer, e isso é bom.

Seria legal se, em 2013, por volta dessa mesma época do ano, eu topasse com essa lista e encarasse de novo essas 11 “resoluções”.  Algumas podem mudar, até por terem se concretizado de alguma forma. De um jeito ou de outro, só espero viver e aprender bastante enquanto tento alcançá-las. Porque essa é a graça da vida, pelo menos para mim.

2 comentários:

PAULA SALOMÃO disse...

Pati, adorei ler sobre os teus objetivos e conhecer mais um pouquinho de ti, perceber o quanto amadureceste e te tornaste uma mulher ainda mais interessante desde a nossa época de faculdade.
Fico feliz, com este desafio, de ter conseguido te proporcionar tal reflexão e, mais do que isso, ter te ajudado a chegar à conclusão de que o que importa mesmo é o jogo de cintura diante de nosso planejamento pessoal. Concordo 100% contigo quanto à mutabilidade de nossas ideias. Como RP que sou, fascinada por Planejamento de Comunicação, antes sem a menor chance de aceitar mudanças de última hora, hoje sou uma profissional melhor e mais "mente aberta" por aceitar que nem sempre as coisas saem do jeito que planejamos. Mas se dermos o melhor de nós, com certeza nos orgulharemos dos resultados.
Grande beijo!!! ;)

Pati Benvenuti disse...

Tu é uma querida mesmo :)