3.7.13

aprendendo

Tenho tido aprendizados constantes nesses últimos três anos, especialmente. Tanta coisa que não caberia em um único post. Mas acredito que a mais significativa mudança seja no meu jeito de pensar.

Um dos meus principais defeitos sempre foi a cobrança excessiva - e em relação a mim. Ultimamente, tenho aprendido a relaxar. Senão a vida fica pesada demais, e ninguém merece desperdiçar seus dias com cobranças e insatisfações. Textos, por exemplo. Já aceitei que tenho um prazo relativamente curto para produzi-los e que, por isso, o resultado pode ficar longe do ideal. Paciência.


Aprendi também a aceitar mais minhas limitações. Antigamente, colocava mil metas para mim, e ai de mim, pobrezinha, se descumprisse alguma - por mais insignificante que fosse. Agora, começo a aceitar que o dia tem só 24h - por mais que queiramos que ele tenha 50 - e que eu sou apenas um ser humano, com fraquezas, limitações, fomes, sonos e uma vida só para realizar todos os sonhos, vontades e loucuras.
Digo isso porque, nessa semana, preciso colocar tudo isso à prova. Além do jornal, tenho assumido outros compromissos profissionais que demandam tempo, energia e mente. Achei que teria um respiro em julho, mas a vida foi generosa e colocou outra ótima oportunidade na minha frente, ao meu alcance.

Mas sempre que se diz um sim para algo, outra coisa precisa levar um não. Minha grande inspiração (já disse aqui) é o Vida Organizada, que me lembra sempre que não podemos abraçar o mundo. Por isso, para dar conta do novo projeto nesse mês, devo dar um tempo nas caminhadas/corridas no Ibirapuera. Sinto bastante, muitíssimo, pois era algo que me faz um bem enorme, mas conciliar dois trabalhos e um restinho de vida fica complicado. Sem falar que preciso pegar um ônibus para ir até lá, o que toma um tempo hoje precioso. Além disso, meus estudos de inglês vão ficar um pouco prejudicados também. Em vez de estudos diários, vou ver algum filminho durante o final de semana para treinar, tentar baixar uns podcasts e era isso. Se fosse há uns três anos eu tentaria fazer tudo e ainda um pouco mais. Agora, entendo que preciso priorizar.

No momento, a prioridade é para a viagem (destino a definir) que cada dia se mostra mais próxima. No mais, é tocar o trabalho no jornal, nos projetinhos paralelos e no curso de árabe (esse, se deixar de lado uma semana, já vira tragédia). Em agosto, se tudo der certo, voltaremos ao Ibirapuera e aos English books.

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